terça-feira, 31 de maio de 2011

Pareceu um acalanto, mas pareceu mais uma despedida no fim, um "foi bom enquanto durou.." Nada me dói mais do que esse tipo de coisa. "Você é legal, mas é demais pra mim..."
Despedidas, só aquelas com minha avó e tia Cândida no portão e só porque eu sei que aquela imagem não está ali, é só minha imaginação dando tchau no curto quarteirão até desaparecer...
Despedidas... no aeroporto, na porta da Beijos Brancos, com a quaresmeira...
E eu quis assistir a Blade Runner, quis chegar em casa, depois de atravessar a rua, nesses fins de tarde de inverno aqui nesse céu... quis chegar e assistir, mas não mais a fita, não tenho mais o DVD - e isso é muito mais do que se imagina...
Zora se estilhaçando nas vitrines para ser vista... vidro, plástico, sangue...
E é verdade, eu leio Caio Fernando Abreu (lembra de quando vc falou de Os dragões não conhecem o paraíso?) e toda dor é doída demais pra mim...

Nenhum comentário: