sábado, 28 de fevereiro de 2009

descobri que o filme Pequena espiã também é um mal do hemisfério norte. Quer dizer, da sua Sessão da Tarde, so to speak. Porque, simplesmente, tive que assisti-lo pela milésima vez nos Estados Unidos também. Agora, pode apostar. O dia que você estiver doente, ou com desculpa de estar doente e poder ficar em casa e torcer pra passar Falcão, ou Irmãos Gêmeos, pode ter certeza que vai passar a Pequena espiã. Tudo bem, é até um filminho legal, tipo, meio cultizinho pra ser um filme de criança, mas.... chega!
E a menina hoje já deve ter no mínimo 34 anos de idade...

suficiências II











sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH.................

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Se alguém achar que isso aqui é cópia da Clarice Lispector, pode achar. É que ela imprime mesmo, e, quando você vê, já está dizendo coisas pela boca dela.
É que havia essas pessoas. Pessoas que tinham prazer em ter prazer, e sabiam que o tinham. Pessoas que destilavam, depuravam o que fosse mais puro, agudo em sentir prazer nas pequenas-grandes coisas, nos alimentos, açúcar de sucrilho de lamber no final, música de gritar no carro e de ficar de mão dada. Provocavam em si e mutuamente prazer. E elas eram o próprio prazer de provocar. E degustavam e piscavam miudinho olhando pra cima quando ricota, catupiry, goiabada fossem o objeto, como tantos outros, de agradar. E eram o doce uma da outra, travesseiro, pelúcia, caixa de 36 cores, notadamente, o objeto-sujeito uma da outra, e as imagens brilhavam mais no escuro, a noite era mais longa, tudo tinha um tom a mais, tudo era mais afiado e cintilava mais pelo hálito alcoólico de esmerilar pensamentos boiando sobre suas cabeças, pensamentos-sensações que saíam pra fora como um sopro, e essa roda toda era o próprio esmerilar.
(...)
Algumas felicidades são felizes.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Ela foi andando pra casa sozinha. Andando. Já até amanhecia. E o ar frio nas bochechas era menos perceptível do que as coisas rondando sua cabeça. Asfalto. Barulho de asfalto. Gatos. Pessoas com a mão no bolso indo comprar pão. Ela tentava andar rápido, com as perninhas de fora. Seu hálito era cansado e não havia romantismo naquele nascer de dia. Só pressa de ver uma cama, de ver um pedaço de mundo seu, mesmo que fosse pra estar indo à escola, com preguiça, ou tendo que acordar pra fazer exames no médico, com a boca ruim. Só queria essa beira, esse caco de conforto de saber onde estar. Mão no bolso. Sem bolso.
Passei toda a noite, sem dormir, vendo, sem espaço, a figura dela,
E vendo-a sempre de maneiras diferentes do que a encontro a ela.
Faço pensamentos com a recordação do que ela é quando me fala,
E em cada pensamento ela varia de acordo com a sua semelhança.
Amar é pensar.
E eu quase que me esqueço de sentir só de pensar nela.
Não sei bem o que quero, mesmo dela, e eu não penso senão nela.
Tenho uma grande distração animada.
Quando desejo encontrá-la
Quase que prefiro não a encontrar,
Para não ter que a deixar depois.
Não sei bem o que quero, nem quero saber o que quero. Quero só pensar nela.
Não peço nada a ninguém, nem a ela, senão pensar.

Fernando Pessoa

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

come closer


Em Buffalo, num frio que o corpo não interpreta, na tentativa de aproveitar as vantagens que a cidade oferecia para a “noitada” (além da grande quantidade de clubs ainda podíamos ficar até mais tarde, já que lá, ao contrário de Rochester, os lugares ficam até 03:00 a.m. abertos...), acabamos indo na conversa do italiano: as mulheres entram for free e ainda ganham um drink. A boate era nova, estavam precisando de quorum. Mas acabamos por perceber que deve ter sido um dos piores lugares pra se escolher, estava meio vazio, meio nada a ver, mas, mesmo assim foi bom. Quando conto da nossa viagem, costumo até dizer pras pessoas: mesmo que estivéssemos indo pra Tupaciguara, nós três juntos, já seria massa... Mas aí, foi nesse cenário que me marcou muito uma cena, e por mais simples e/ou banal que possa parecer, hoje, aqui, escrevendo, me arrepiam os braços de lembrar: o Raoni dançando, com seus bracinhos e melhor estilo estala-dedos, e cantando um desses hip-hops que estão nas rádios... “I just can´t stop, I just can´t stop...”
E toda vez que escuto a música, ou canto pra fora ou pra dentro da minha cabeça, me vem a imagem do Raonizinho dançando e de mim, naquele momento, gravando e já sabendo que aquele era um momento.
(suspiro...)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Florianópolis. Avião. Engasgar de vinho do Porto. Pé de limão. Nariz entupido de piscina. Chão de cimento. Frio de Curitiba. Escada rolante. Trem de trás pra frente. Zurich. Rua Anita Garibaldi. Sibipiruna no Cidade Jardim. Vapor de chuva. Bicicleta. Mãos congeladas. Joelhos doloridos. Kandinski. Guariroba na Kombi. Puberdade. Passos em Paris. Engenho na roça. Vernissage em Uberlândia. Minha cabeça. Minha cabeça. Anel em Congonhas. Licor em Ouro Preto. Shy moon. Pique-nique de doce de leite. Coruja na universidade de noite. Orelha no sofá. Drops no cinema. Poema no corredor. Bilhete na mão. Catuaba na preparação. Luar na páscoa. Ladeira em BH. Canal em Copenhague. N. quero abrev. nada…

quoting

citando Branca que estava citando Márcia Tiburi: deve haver uma cura pro amor.
tem que haver!! ou não?

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Quem vê carro não vê coração...
I CAME TO PLEASE.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Cupilus, Luluchi di Kililus, di calenta e tlês...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

no carro

there are many things that I
would like to say to you
but I don´t how

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

I don´t believe that anybody
feels the way I do
about you now

(...)

because maybe you´re gonna be the one that saves me
and after all
you´re my wonderwall...