quinta-feira, 31 de julho de 2008

em tempo

É importante que se diga que essa lista - e uma que está sendo confeccionada (será?) - só foi possível graças à atuação de Anabelle Carrilho.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

P.S.

O nome do filme não é KY, mas, K9, por favor, gente... (Se bem que, com um pastor desses atrás de você, fica difiss...)

terça-feira, 29 de julho de 2008

sessão da tarde - continuação

Filme de acontecimentos estranhos de transformação (sórdidos):
Quero Ser Grande, 1988 de Penny Marshall
Vivendo um conto de fadas
Manequim

Filme de cachorros e policiais:
Uma Dupla Quase Perfeita, 1982 de Roger Spottiswoode
K9

Filme de aventura urbana, cuja estória dura um ou dois dias, em que os mocinhos não têm descanso, com muita velocidade e roupa suja no final:
Gotcha!
Te Pego Lá fora, 1987 de Phil Joanou (Three O’clock high)
Herói não tem idade
Os Garotos Perdidos, 1987 de Joel Schumacher (com alguma variação de enredo)
A lenda de Billie Jean

Filme de aventura em reino encantado, situações de muita imaginação e elos perdidos:
A Lenda 1985 de Ridley Scott
Labirinto
A História Sem Fim, 1984 de Wolfgang Petersen
Willow
Os Goonies (com alguma variação de enredo)


Filme de caras durões, halterofilistas, mas cuja aventura se dá nos primórdios, em épocas obscuras:
Conan O Bárbaro 1982 de John Milius
Highlander O Guerreiro Imortal, 1986 de Russell Mulcahy


Filmes de comédia de sexo em que um grupo de adolescentes querem perder a virgindade:
Porky’s (A Casa do Amor e Riso 1981, O dia seguinte 1983, contra-ataca 1985) de Bob Clark
Férias do barulho (Resort)

Filme de comédia, com situações em primeiro e segundo plano, com humor idiota, porém, não apelativo:
Corra Que A Polícia Vem Ai 1988 de David Zucker
Apertem Os Cintos... O Piloto Sumiu! 1980 de Jim Abrahams
Top secret


Filme em que o cara/menina se apaixona pelo/pela mais popular da escola e conta com a ajuda de amigo/a para conquistá-la/lo (e este/esta é apaixonado/a pelo/a primeiro/a), conseguindo êxito e descobrindo que gosta de verdade do/a amigo/a:
Namorada de Aluguel
Admiradora Secreta
Alguém muito especial (Some kind of wonderful)
A garota de rosa choque

Sessão da Tarde - classificação dos filmes


Filme em que um grupo de adolescentes tenta algo em conjunto, não necessariamente de amigos, como passar de ano ou tirar carteira, causando patetices e com presença de festas, sempre tem uma dupla de freaks pra horrorizar o pessoal:
Sem Licença Para Dirigir, 1988 de Greg Beeman
Curso de verão
De volta às aulas (Back to school, 1986)

Filme de adolescentes dos anos 80, com festas e situações de grupo e afins (presença de muitos figurantes):
Negócio Arriscado
Gatinhas e Gatões
Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Bueller’s day off)
A Última Festa de Solteiro, 1984 de Neal Israel
Tuff Turf (será?)

Filme de yuppies dos anos 80:
Uma secretária de futuro
A fogueira das vaidades
O segredo do meu sucesso
Sob a sombra do mal

Mulher que precisa disfarçar de menino, ou menino que tem que disfarçar de menina, por algum motivo (que na vida real nunca justificaria...), ou até mesmo branco disfarçando de negro e vice-versa:
Uma escola muito louca (o título em inglês não tem nada a ver – Soul Man)
Uma garota muito especial (apesar de ser de 1992)
Quase igual aos outros

Filme de aventura em lugares exóticos em que o mocinho veste roupa cáqui: Indiana Jones (Steven Spielberg, 1981 1984 e 1989)
Tudo por uma esmeralda
Crocodilo Dundee (todos)
As minas do rei Salomão
Um salto pra felicidade (com variação no enredo)

Filme de aventura em bairro japonês, com acontecimentos estranhos e miscigenação:
O rapto do menino dourado
Os Avetureiros do Bairro Proibido, 1986 de John Carpenter


Filme em que o pai fica no lugar do filho, a partir de algum acontecimento estranho, geralmente alguma máscara ou objeto de magia negra vai parar nas mãos de alguém:
Vice-versa
Tal pai, tal filho

Filme sobre dança e superação, com trilha sonora destacada:
Flashdance
Dirty dancing
Footloose
Karatê Kid (é de luta, mas é a mesma coisa...)

dadanujam, dadanujam


O outro – internacional
- Coming around again – Carly Simon
- Don´t dream it´s over – Crowded House
- The miracle of love – Eurythmics
- At the back of my heart – MCR
- You´re the voice – John Farham
- Words get in the way – Gloria Stefan
- This love – Bad Company
- Don´t get me wrong – The Pretenders
- Never gonna leave you – Subject
- Stay the night – Benjamin Orr
- Foolish pride – Sasha
- I´ll be over you – Toto
- Thousand miles from home – Jim Porto


Roda de fogo – internacional
- Sweet freedom – Michael McDonald
- Invisible touch – Gênesis
- Colors in my blues – Reno Scott
- New, York, Rio, Tokyo – Trio Rio
- You can´t get out of my heart – Mike Francis
- Sledge hammer – Peter Gabriel
- Holding back the years – Simply Red
- The finest – The SOS band
- Ancora con te – Pepino di Capri
- Sahara night – FR David
- Why worry – Dire Straights
- It won´t be the same old place – James Warren
- If looks could kill – Heart

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Revival

Aos meus amigos,

Recebi dois e-mails – um da Valéria e outro do Vinicius – comentando sobre a série Queridos Amigos e as relações da mesma amizade, a nostalgia e outros nobres sentimentos.
Pareceu que eu pudesse estar fria em relação a isso... Ou talvez as pessoas estranhassem por eu não ter escrito algo nesse sentido antes mesmo desses dois comentários. Acontece que é completamente o contrário.
Fiquei muito relutante em assistir à série. Só vi mesmo no finalzinho. Mas já pescava mil elementos com que eu me identificava e o momento pelo qual estou passando me deixa ainda mais vulnerável a certas coisas do que o normal, por isso tentei tomar distância...
A série é sobre amizade, e também sobre anos 80, sobre política, sobre o período da abertura, com a eleição e disputa entre Collor e Lula... quer dizer, é tanta coisa... E tem também uma artista plástica, e tem um professor cabeludo se separando da mulher... Um mundo que era o meu mundo, minha referência de tanta coisa... discussões políticas dos pais pegando fogo e a meninada, depois de zoar bastante com adesivos de campanha e tudo mais, querendo dormir... Esperança de melhora, Golzinho BX e outros carros velhos, com aquele cheiro de volante e borracha atrás do banco onde púnhamos a boca...
Um grupo de amigos, amigos que se amam, que dão valor à amizade, mas que, pelos infortúnios da vida, pelos caminhos loucos que ela traça, foram se distanciando – talvez apenas geograficamente...
E... pôxa vida... como não pensar, como não se emocionar? Como não pensar nos meus... todos tão longe...
Não gostaria que tivesse alguém morrendo pra poder juntar todo mundo... Mais uma festa, mais um jantar? Uma promessa de um dia, em que todos estivessem juntos?
Tudo é tão muito pra mim...
E é engraçado na série que o grupo seja formado de pessoas tão diferentes, com profissões diferentes, das mais diversas: médicos, psicóloga, professor, jornalistas, artista plástica (aliás, uma série sobre anos 80 que se preze tem que ter um artista plástico...), um editor... Me lembra de quando a Alice falou, em ocasião do carnaval de 2003, que no nosso grupo era normal que tivesse diferentes pessoas, com “diferentes papéis”... que cada um era um, era de um jeito, e que o Vinícius (não vou falar o seu apelido suscitado à época...) era o “milico”... (hahaha...)
O mais que isso deveria ser dito pessoalmente, com cerveja..., como nas tantas vezes que pudemos fazer isso.
Amigos são a família que a gente escolhe...
Com amor e saudades,

Maíra Selva

primeiro acesso

O primeiro acesso, a primeira dor. Dentro da água. Você já imaginou o que é sofrer ao som de Roupa Nova? O vizinho ouvindo Roupa Nova e você chorando. Tende piedade...
Naquele dia, de unhas que rasgaram a perna, naquele dia, em que deitei na margem, embriagada de olhar as nuvens, ver o precipício, me precipitar, estava tudo lá, estava tudo lá, resumo, metáfora de tudo, tudo, meu Deus, tudo...
Eu não sou melancólica, eu não sou A pessoa melancólica, mas te esperar e cheirar sua jaqueta escondida me faz pensar o quanto me faço Edith Piaf, o quanto me debruço exagerada sobre as coisas que planto e não colho, o quanto ser mulher, pra mim, é muito mais do que abrir as pernas, é muito mais do que deixar qualquer homem me ter, o quanto ainda não vou crescer nem um pouco. E há pouco eu dizia: não tenho destinatários... tudo fica tão perdido no caminho, tudo escapole por qualquer veia, qualquer viela, onde ninguém se esconde comigo, ninguém se protege comigo da chuva – momento romantiquinho.
Me fala logo o que eu quero ouvir, o que estou esperando. Um momento de falar da Daniela Mercury se torna eterno pra mim, uma vez que você balbucia qualquer coisa de noite se torna pra sempre em mim. E aí? E aí? Eu não sei do que você tem medo, não sei o que há no meio de nós, te embrulho, te envolvo e você pede desculpas nas entrelinhas, te espero, vejo o tráfego, vejo as novidades em você e tenho vertigens e o balcão não é o cenário, a cozinha não é o cenário, nem o quarto onde fico sozinha no frio.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

sabe o que anda acontecendo? eu começo a escrever algo que penso que vou postar no blog, de repente, adentro tanto nos meus buracos e superfícies, que acho tudo muito introspectivo, acabo deixando de lado, evitando escancarar mais uma página das minhas inerioridades... e agora?

quinta-feira, 24 de julho de 2008

cadê o Bento nessa estória?




blogando de casa, sem culpa pela IN de informática, sem cliques rápidos, minimizando a tela... 34 pila por mês, de boa, o dia inteiro, vamos ver...

quarta-feira, 23 de julho de 2008

cadê as imagens? o blog aqui tá doido...

Ferro véi...

terça-feira, 22 de julho de 2008

Eu não sou correspondida, não sou uma pessoa correspondida – aviso logo. Falo da minha avó, como se ela fosse um personagem, e ela nem sabe disso. Meus pais, meus irmãos, meus amigos, a minha alegoria, meus primos, meus tios... todos me amam menos e ninguém sabe. Escrevo, homenageio e “tá legal”, conto, disserto, poetizo qualquer coisa – nua, crua, displicente e cuidadosa, coisa de dentro onde nem eu sei, onde nem avisto – Ipê amarelo – e “tá legal”.
Nem sei se quero ter filhos; já há tantos destinatários para o meu amor...
Minha vontade não é de línguas, sucos, caldos, sulcos, mucosas, não. Isso deixo pras ruas. Meu trick, meu tique é querer rostos, bochechas, nucas de cabelos, alisá-los, olhar olho no olho, sentir hálito, orelhas, mãos, mãos... O que quero é uma fresta de sol, aquecendo de manhã no quarto da mãe, quero um jeito, um silêncio sem medo, uns desenhos no vidro da janela a inventar e imaginar coisas. Sexo é pra corredor, é pra beco. Isso, não. Isso daqui, não. E é o mais vil, é o que a velha aponta e cochicha com a menina, de cara feia. É o dever ser contida na casca de mulher casada – “onde já se viu?” É um pedinte, é um sufoco, é um pé sujo, um joelho machucado, é um vendedor de ratos falsos na porta da Americanas – “onde já se viu?”. E fica isso, fica essa falta de cristianismo comigo, o olho torto. Sou aleijada, estou sentada em cima do mijo da metrópole, estou na esquina, no chão, no frio, de esparadrapos, importunando o homem limpo de terno, a mulher de sacolas, me misturando aos pombos, toda a patologia de uma existência que incomoda. “Pare de olhar, menino!”

segunda-feira, 14 de julho de 2008

In shocking pink

Se eu pudesse medir, mensurar, olhar através do meu próprio olho no tempo... Edifício Champs (pronúncia sem o “p”, depois que a gente cresce descobre que é igual campos, Campos Elisios), que era, simplesmente, o prédio da Americana – com o mesmo cheiro há mais de 25 anos e seus balaios de Sonho de Valsa e bala azedinha da Erlan (uma das três coisas que já furtei na vida...). Lá em cima, a gente olhava da janela, talvez quisesse cuspir, se impacientava, aí, vinham os carimbos, os desenhos, as canetas hidrocor, a máquina de xerox, a tomação de água nos copinhos descartáveis... A cidade escurecendo lá em baixo, esfriando. Conjunto de moletom sem tamanho, talvez a barriga ficasse um pouco de fora, desconfortando um pouco, sem camiseta por baixo, costelas poucas.
Do número 836 da rua Tabajaras, podíamos avistar, não só o Edifício Champs, mas, também, a Catedral e seu relógio, à beira da Praça Tubal Vilela, para ver as horas.
Hoje, a vista não mais alcança. Se eu pudesse, no aconchego do elevador quentinho, se eu pudesse, hoje, me entediar daquela maneira mais doce, da melhor maneira, na presença de um irmão, também querendo ir pra casa, ou de qualquer outra criança filha de alguém...
Ahhhhdufu...

quinta-feira, 10 de julho de 2008

É Prata, é Prata, é Prata, é Prata, é Prata...

Anteontem, assistindo ao Entrelinhas (de novo o Entrelinhas...), vi um pedaço da entrevista com o Mário Prata. Comedido como um mineiro, sarcástico como um carioca, entediado como um paulista. Eu sabia que teria algo com o Mário Prata no próximo programa, mas esqueci (aliás, será reexibido, como de costume, no próximo domingo), então perdi um pedaço. Perguntado sobre várias coisas, ele contou que lia o jornal e viu uma prova de vestibular com um texto dele para ser analisado. Das 8 perguntas a respeito da interpretação, ele, o próprio autor, errou 5... e comentou o quanto se enganam, o quanto floreiam a respeito de uma frase, "há coisas que são aquilo lá mesmo, não quer dizer nada além daquilo...".

Outro comentário. A Paula Picarelli (esta, que fez muito homem gostar de "pica" - kkkkk, desculpem, não agüentei segurar...) perguntou o que ele achava dessa nova linguagem usada na internet, a escrita do msn (eu mesma estou dizendo assim...) - aliás, mais um comentário: essa tem sido a pergunta do momento... Ele disse que tudo bem pra muita coisa, tipo "prum", não dá pra ficar com a hipocrisia do "para um", essas coisas, agora, não me venham com o "naum" (foneticamente como "na um"...), que já é demais. Essa fala é dele ou minha?

quarta-feira, 9 de julho de 2008

sempre há o que postar...

auto-retrato mentiroso


Ponderando

Acho que estou mudando o padrão de cores do blog. Estava muito claro, muito branco, muito pastel. Não é bem o que eu queria, mas...

segunda-feira, 7 de julho de 2008

post mortem


Ali, bem na grama verde, um ponto de movimento se destaca entre as crianças brincantes. Tímido, poucas pernas e focinho afinado. Ele olhava bem nos olhos do menino, que tinha a sua altura, sem apenas os interesses pela distração da criança na busca de comida fácil. Havia uma simetria, uma equivalência; nem ele, nem o menino sabiam que eram criança e cachorro.
Pitoco. Spot.

*Obs: a figura é meramente ilustrativa.

quinta-feira, 3 de julho de 2008


















MEU CORAÇÃO DE RODOVIÁRIA
CHEIRANDO A FUMAÇA
DE PÉ NO CHÃO
SUJO FEITO MENDIGO
CAFÉ, MAIS DO QUE ACALANTO
ROUPAS, NENHUMA
SEM TEMPO DE SAIR, DE CORRER, DE MUDAR
MEU CIMENTO SECO
- CASCA DE MACHUCADO
SEM NENHUM SOLUÇO
UM CAROÇO SÓ
NO LUGAR DO OLHO
MEU PERTENCE DE SABONETE BARATO DE BANHO DE FONTE LUMINOSA
FICO AQUI
A ESTICAR A MÃO
A ESPERAR QUALQUER COISA,
DINHEIRO, ESCARRO,
QUALQUER ESQUINA, QUALQUER CIGARRO