Skyline, more than a vision.
Me seguia o cara de terno escuro e tênis. Cabelos longos e calvo. Remexia as latas de lixo, era alto, era bem posto. E vi que eu é que estava no caminho das latas de lixo dele.
O casal de alemães, visivelmente pouco habituados ao calor que curiosamente - pelo menos pra mim - faz por esses pedaços , explicam às suas crianças a parte de história de alguma construção antiga. A mãe tenta esconder uma Heineken dentro de um saco de plástico. Esses alemães e a cerveja...
Quatro e meia, o vento acalma as ruas e as pessoas começam a se amontoar nuns cafés ao ar livre como se estivessem na Itália. E quem não pára anda na mesma direção.
I grab myself a beer at Friday's as a desert. O atendente, chileno, se acha na intimidade de dar em cima de mim e me pagar uma cerveja - a terceira, que recuso, mas dou um golinho antes de ir embora.
Tento fingir que não sou turista. Tento não perceber os rostos trying to figure out - de onde eu vim, que lingua falo.
Na saída da loja japonesa, Wim Wenders me pega pelo olhar de um cachorro, de rabo de olho. (Quantos rabos...) Os eternos adolescentes japoneses. Crianças com brinquedos caros - e às vezes dá vontade de pedir pra bincar.
Durmo no trem: Buddweiser + Resfenol. A figura se ofende por eu perguntar pela segunda vez se isso vai pra Princeton Junction. Peço desculpas.
Na estação, alguém me espera como as outras pessoas esperam alguém... E podia ser alguém...