segunda-feira, 26 de setembro de 2011

João Bosco enseja todas as aquarelas, ainda mais num dia de chuva como este. Mesmo cinza, o cinza é feito de águas necessárias.

Na manhã embalada de cheiros de outrora, fica uma parte de mim em casa a olhar pela janela, a esquentar água e querer chá. Fico nas cobertas, leio jornal. E outro passo vem cumprir um dever de dias e meses. Mas até esse eu, agora, dentro de papéis e escritos, se vai por músicas e relembra e fica no meio do caminho. Esta, que não está em casa, nem em 1990, se empresta e deixa o radio ligado bem baixinho. Se encolhe por entre caixas, mas balbucia uns verdes e uns passarinhos.
“Deitada no azul nos braços da cruz...”

Um comentário:

kassiaindia disse...

Pior é ouvir Oceano vendo o Amazonas num domingo quente...e querendo ver a selva,o rios e a terra...