quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Eu queria jogar tudo pra fora como num vômito. Em um segundo, tudo out. Mas sou justa demais pra fazê-lo. E nem é justa a palavra, talvez.
Não tomar banho. Suar até secar, como tem acontecido, sem eu perceber.
Hit the road and drive and get there in a minute. Mas não tive coragem. Pensei quando não se poderia pensar. I freaked out.
Não queria ter que usar de palavras minhas pra dizer nada. Minhas mãos podem dizer algo, meus braços, como já fiz tantas vezes, mas... mas o ar tá vazio demais. E eu sempre me convenço de sabores artificiais de morango. Minhas faces ruborizam – eu sei que ruborizam – e tudo se transforma numa água tão abundante e límpida e de uma temperatura que deve fantasiar as propagandas de chocolate prestígio e tudo transborda depois de transbordar e transbordar em incessante transbordamento. E é tão dificil de evitar – e aqui está minha defesa... é tão dificil, que consigo rir, rir sozinha depois de suar as mãos de tanto desconforto. Não há equilibrios para a libriana...
Take me by the hand and save me.

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