segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

come closer


Em Buffalo, num frio que o corpo não interpreta, na tentativa de aproveitar as vantagens que a cidade oferecia para a “noitada” (além da grande quantidade de clubs ainda podíamos ficar até mais tarde, já que lá, ao contrário de Rochester, os lugares ficam até 03:00 a.m. abertos...), acabamos indo na conversa do italiano: as mulheres entram for free e ainda ganham um drink. A boate era nova, estavam precisando de quorum. Mas acabamos por perceber que deve ter sido um dos piores lugares pra se escolher, estava meio vazio, meio nada a ver, mas, mesmo assim foi bom. Quando conto da nossa viagem, costumo até dizer pras pessoas: mesmo que estivéssemos indo pra Tupaciguara, nós três juntos, já seria massa... Mas aí, foi nesse cenário que me marcou muito uma cena, e por mais simples e/ou banal que possa parecer, hoje, aqui, escrevendo, me arrepiam os braços de lembrar: o Raoni dançando, com seus bracinhos e melhor estilo estala-dedos, e cantando um desses hip-hops que estão nas rádios... “I just can´t stop, I just can´t stop...”
E toda vez que escuto a música, ou canto pra fora ou pra dentro da minha cabeça, me vem a imagem do Raonizinho dançando e de mim, naquele momento, gravando e já sabendo que aquele era um momento.
(suspiro...)

2 comentários:

Adriele Maia disse...

é algo sem explicação... uma prazer simples e importantíssimo... tá que eu nao estava em buffalo... mas ontem foi os meus três... no cinema... sacão de pipoca, copão de coca-cola e balinhas do sugar-sugar... um filme engraçado e nossas piadas internas... só quem tem sabe...

Maíra Selva disse...

demais da conta... nao sei se consegui exprimir toda a sensação, mas é isso mesmo: só quem tem sabe...