segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Cloud nine num dia de muitas nuvens no céu...
Se for nostalgia demais, me perdoe, mas é assim mesmo... descalça aqui, lembrando de quando a gente ia ajudar meu pai a arrumar a biblioteca.
E essas memórias passam a ser as mais importantes, como o Raoni ter atribuído ao fato de gostar de vender pneu velho com meu pai... Go figure... But I do.
A guitarra desliza e era 1988, não era? E era importante, ali, no intuito de ajudar, montar as caixas de papelão que serviam de arquivo. E aí, encontravam-se relíquias também, bem explicadas e situadas, como o desenho de um monstro dirigindo um carro de corrida, revistas em preto e branco de fotografia italiana. E gavetas e cheiros de gaveta, onde havia uma caixinha com preciosidades, notas antigas de dinheiro, uma caneta dourada, um escaravelho.
Tudo isso e só isso.

Um comentário:

Anônimo disse...

E a cabeça do troglodita ao volante rasga o teto do carro de pneus enormes. Os olhos do monstro turbinado tem linhas craqueladas como se fossem de vidro, prestes a trincar. O escaravelho egípcio foi presente e lembrança do maluco Dilson Bento Ferreira de Faria Lima, em 1978. Lua nove, lua nove.