segunda-feira, 6 de agosto de 2007

ne me quitte pas


O filho pródigo retorna à casa. Se aproveita de um momento de pouca lucidez do pai e se põe a deitar e rolar em sua cama. Suas luvas brancas se afundam no branco do algodão. Vem manso, finge que ninguém o espreita. Se exibe para seus pares, dança para agradar o espírito da clareira do Xingu. Agora, mais um membro da dinastia, entre puros e bastardos, chegou para ficar.

Nenhum comentário: