domingo, 27 de setembro de 2009

Gosto de jiló cru – pouca gente conhece – e uma memória quase inventada da casa velha da ponte. Os sapatinhos dela, beirando a cama, poderiam ser os de Mário Quintana. A gente confunde. Ou será que é o mesmo sapato?
Na beira da lareira, tomando chá de folhas-relíquias (desidratadas) vindas do cerrado, era o momento de misturar sensações e lugares. Misturar Les Bouchoux com os cheiros de doce em compota e o barulho das cabras – para queijos sec, demi sec – com ladeira de pedras empilhadas. E viajava. Sonhava. E sonhar é o que se pode fazer em qualquer lugar.
Que vontade de ser Cora. Velha Cora. Só hoje e só ela. Só hoje e só em 1981.

Um comentário:

kassiaindia disse...

Cora é Cora e vou ser um dia como ela. Você pode ficar com e como o Mário Quintana. Hahahaha