quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Salve-se quem puder.

A manhã é clara, límpida, verde, seca de férias de manhã. Um seco limpo. A tarde começa a criar aquelas dissipações que dão sensação de água sobre o asfalto, como naquelas vertigens do deserto. Tudo começa a se confundir. As tardes são tardes. Mas essas aqui, essas aqui vêm querendo passar seu rolo compressor em cima daquelas manhãs. E, aí, não me contenta mais ser diligente, correr com prazos, porque essa molência traiçoeira de Goiás me faz voltar em pontos e suar os pés e me cria uma rebeldia de filho desgarrado. Não há nada do lado de fora, senão, o barulho dos dedos colocando (de novo) essas palavras aqui.
Cantarolo. Finjo que cantarolo, mas já não é âncora. Fica só o desejo, a vontade e a preguiça (que mereceria outro nome aqui).
Outside.

Um comentário:

kassiaindia disse...

Esse Goiás que não é Goiás, mas Brasi e liense. Entendo o seco, o quase cantarolar dessa menina engraçada quase engraxada de asfalto mineiro. Librianinha.