domingo, 27 de setembro de 2009

to aqui nesse sentimento de véspera (já?). tudo parece besuntado de um óleo quente usado para dourar. o vento, ontem, no carro, era praticamente aventura. todas as cores de uma tarde que se deixava ser vista, como se olhar pela janela da sacada não tivesse sido ver a tarde.

tudo isso, alguém poderia dizer, com olhos óbvios, é o inferno astral. o vírus do inferno astral - poderia parecer mais poético, mas era bactéria mesmo, streptococos (não muito poético, né?), tudo indica.

2 comentários:

kassiaindia disse...

A lente do inferno astral tem angulos de bactérias, tudo pode acontecer, depende do dia da tarde morena. A poesia se transforma em drama ou terror e corre o risco de virar mesmo um horror, but tudo passa na mesa de passar. Ich bin hier, para o que der e vier é só assoviar. Sorria, você esta sendo filmado da janela, como num corpo que cai ou do buraco da fechadura. Vamos lá ferra dura, tanto bate até que fura esses germes minúsculos, molusculos se você tiver sorte, e eu acho que você tem muita,eles estão usando óculos.

kassiaindia disse...

A lente do inferno astral tem angulos de bactérias, tudo pode acontecer, depende do dia da tarde morena. A poesia se transforma em drama ou terror e corre o risco de virar mesmo um horror, but tudo passa na mesa de passar. Ich bin hier, para o que der e vier é só assoviar. Sorria, você esta sendo filmado da janela, como num corpo que cai ou do buraco da fechadura. Vamos lá ferra dura, tanto bate até que fura esses germes minúsculos, molúsculos amarelos de inveja de você.