segunda-feira, 11 de julho de 2011

lendo postagens tão antigas... me vendo com olhos de quem tem 27 anos, recém 26, e depois 28, por exemplo... me polindo no jeito de escrever, de me colocar...
fico com quase dó quando o que vejo que sempre tem um fio de esperança. esperando o setembro de 2007 me convidar pra uma outra vida. eu não estava sendo mesmo feliz. sempre esperando uma coisa acontecer, sempre postergando, sempre acreditando na mesma conversinha de que as coisas iam melhorar. e o árido continuava do lado de fora e corroía pelo lado de dentro. tadinha... nem é essa a palavra, mas me dá uma dó de mim... e queria tanto, queria tanto, que encontrei. aí, eu realmente me encontrei, fui eu mesma como há muito tempo, fui eu mesma de um jeito que nem eu conhecia...
eu, tão suave, tão tender, como a cabecinha do nino se enternecendo pra colocar a coleira. e eu era assim, eu fui assim. e, pior, queria tanto poder voltar a ser. queria me dar, me dar, me dar... e aparecer e escrever as coisas de um jeito tão profundo... poder estar despida de novo, e não, carregando essa raiva, essa casca que não combina com o meu corpo magro que vejo na filmagem, essa celulose que me faz mais dura do que casco de tartaruga.
é verdade... fui tão idiota, idiota... mas me dá uma vontade de voltar a ser...

4 comentários:

Raquel Beatriz disse...

sabe o que é pior é que o tempo sempre atropela a gente... sempre...

Maíra Selva disse...

e será que é só culpa do tempo?

Maíra Selva de Oliveira Borges disse...

se você soubesse, maíra, que você ia ser muito mais idiota... se você soubesse a dor que ainda viria... se você soubesse, aí, sim, você sentiria a dó, a pena que sinto agora de te ler assim, agora...

Maíra Selva de Oliveira Borges disse...

se você soubesse, maíra, que você ia ser muito mais idiota... se você soubesse a dor que ainda viria... se você soubesse, aí, sim, você sentiria a dó, a pena que sinto agora de te ler assim, agora...